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Violência

Criminosos querem US$ 3 milhões para libertar freiras sequestradas no Haiti, diz mídia local

Procissão católica sendo realizada no Haiti em 2023 (Foto: EFE/ Johnson Sabin)

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Seis freiras foram sequestradas no centro de Porto Príncipe, capital do Haiti, na última sexta-feira (19). Agora, para libertá-las, os sequestradores, que ao que tudo indica pertencem a um grupo criminoso, exigem um pagamento de US$ 3 milhões (R$ 14,7 milhões).

Tal exigência ocorreu após o próprio papa Francisco ter solicitado a libertação das religiosas e das outras duas pessoas capturadas. O sequestro dessas pessoas foi condenado tanto pelo Vaticano como pelas instituições oficiais no Haiti.

A quantia, divulgada pelos meios de comunicação locais e não confirmada oficialmente, foi exigida em troca da libertação das oito pessoas, incluindo as seis freiras da Congregação das Irmãs de Santa Ana e um motorista, que foram capturadas no centro da Avenida Christopher, nas proximidades do Palácio Presidencial.

Segundo a Conferência Haitiana de Religiosos (CHR), as oito pessoas, cujos dados como a nacionalidade não foram revelados, foram sequestradas na sexta-feira quando se dirigiam de ônibus para um centro educacional em Porto Príncipe.

“Estes sequestros são mais um e enchem de tristeza e medo as pessoas consagradas e de boa vontade do Haiti”, denunciou em comunicado a CHR, que convidou todos os cristãos do país a formarem uma corrente de oração pelos capturados.

Neste domingo (21), no final da oração do Angelus na Praça de São Pedro, o papa Francisco fez um apelo pelo fim da violência no Haiti, onde há um recrudescimento das ações de gangues armadas, bem como a libertação das pessoas mantidas em cativeiro.

“Recebi com dor a notícia do sequestro no Haiti de um grupo de pessoas, incluindo seis freiras. Ao pedir sua libertação, rezo pela harmonia social no país”, disse o pontífice.

Nas últimas semanas, houve um aumento dos sequestros no Haiti, enquanto em Porto Príncipe foram retomados os ataques de gangues armadas contra bairros, causando a fuga de centenas de pessoas e um maior número de refugiados nos campos de deslocados. (Com Agência EFE)

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