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Crise em Cuba leva cidadãos a buscarem alternativas para deixar a ilha, governada pela ditadura de Miguel Díaz-Canel
Crise em Cuba leva cidadãos a buscarem alternativas para deixar a ilha, governada pela ditadura de Miguel Díaz-Canel| Foto: EFE/Yander Zamora

Uma pesquisa produzida em julho deste ano pela organização Cubadata mostrou que a população cubana precisou reduzir a quantidade de refeições ao dia devido à grave crise alimentar enfrentada na ilha.

Mais de 40% dos entrevistados afirmaram que passaram um dia sem se alimentar no último trimestre, porque a comida que tinham em casa não era suficiente para todos.

Ainda, 14,3% responderam que isso aconteceu pelo menos uma vez e 11,4% afirmaram que já deixaram de fazer isso mais de cinco vezes nos últimos meses.

Algumas alternativas encontradas pela população para enfrentar a escassez de alimentos são optar pela compra de itens mais baratos e menos nutritivos, e pedir ajuda a familiares e amigos para as compras básicas.

A pesquisa também mostrou que apenas uma pequena parte dos cubanos (9,5%) não teve dificuldades para obter alimentos básicos para casa, contra 38,1% que afirmaram enfrentar o problema todos os dias.

Além da baixa produção na ilha, os cidadãos também vivem uma queda na renda, visto que falta combustível, medicamentos e dinheiro nos bancos.

A pesquisa revelou que o arroz foi o produto que mais aumentou o seu preço nos últimos três meses, seguido da carne (porco, frango e peixe), ovos, óleo, açúcar, leite e café.

A escassez de alimentos, juntamente à alta inflação no país que, segundo dados oficiais , permanece acima dos 40%, continua a empobrecer as famílias cubanas.

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