A instância representativa dos muçulmanos da França pediu nesta quarta-feira (24) uma “reunião de emergência” com o governo, num momento de crescente polêmica sobre a proibição por várias cidades do uso do burquíni.
O Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM) “se preocupa com a reviravolta no debate público” sobre o uso do burquíni (contração das palavras burca e biquíni), indica seu presidente, Anouar Kbibech, em um comunicado.
“Frente ao aumento da estigmatização das mulheres muçulmanas da França”, a organização solicita “uma audiência de emergência” com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
A proibição do uso da peça tem gerado polêmica na França e dividido a população do país. Mulheres muçulmanas que adotam esse traje de banho de corpo inteiro oscilam entre a incompreensão e o absurdo debate e a fúria por serem, mais uma vez, estigmatizadas e dizem usá-lo como “mulheres livres”.
Não sou a favor de ir para a água vestida. Estragaria minha roupa”, comentou, rindo.“Quero me banhar tranquilamente”, acrescenta, denunciando uma polêmica “ridícula” em torno do burquíni.
Depois dos atentados extremistas que inflamaram o debate sobre o Islã na França, uma nova polêmica surgiu sobre esse traje que cobre o corpo da mulher da cabeça aos tornozelos.Em agosto, vários municípios da costa mediterrânea decretaram a proibição do uso de burquíni nas praias.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares