![Crise: Estado Islâmico cortará pela metade salário de jihadistas Militantes do Estados Islâmico durante a ocupação de Raqqa, na Síria, em 2014 | CK/af/STRINGER](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/01/15833205-1191-ktfc-u102388361300acc-1024x624-1.0.2802700083-gpLarge.jpg)
A crise chegou aos extremistas do Estado Islâmico. Segundo reportagem do The Guardian, citando o Observatório de Direitos Humanos da Síria, o grupo terrorista pretende cortar pela metade o salário de seus combatentes frente à sua nova realidade econômica.
Revista do Estado Islâmico confirma morte de “Jihadi John”
![](/ra/media/Pub/GP/p4/2016/01/19/Mundo/Imagens/Vivo/jihadi%20john%20reprodu%C3%A7%C3%A3o.jpg)
A revista “Dabiq”, ligada ao Estado Islâmico, confirmou nesta terça (19) a morte de Mohammed Emwazi, cidadão britânico conhecido pelo apelido de “Jihadi John” (“João jihadista”, em inglês), que ganhou notoriedade por aparecer em vídeos de decapitações de prisioneiros pelo EI.
Leia a matéria completaA informação foi levantada pelo observatório por membros de sua rede (médicos, ativistas e forças de segurança). O grupo teve acesso, inclusive, ao comunicado enviado pelos terroristas. “Devido às circunstâncias excepcionais que o EI está passando, uma decisão de cortar os salários dos combatentes pela metade foi adotada”, diz o texto.
Porém, um benefício será mantido. “Ninguém será excluído desta decisão, não importa a posição, mas a distribuição de alimentos continuará duas vezes por mês, como de costume”.
Em valores, o observatório aponta que o salário médio dos combatentes sírios cairá de o equivalente a US$ 400 (R$ 1.600) para US$ 200 (R$ 800). Terroristas estrangeiros que se juntam ao EI ganham mais, mas com a nova realidade o salário médio será de US$ 400 (R$ 1.600).
Os problemas econômicos são provavelmente resultado das intensas ofensivas internacionais que comprometeram algumas das fontes de renda do grupo terrorista. O Estado Islâmico consegue dinheiro com contrabando de petróleo, mas os bombardeios constantes destruíram vários campos de extração usados pelos jihadistas.
Outra forma de financiamento é a cobrança de “mensalidade” dos moradores em áreas invadidas. O grupo, no entanto, tem perdido aos poucos algumas destas cidades.
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
Deixe sua opinião