A Tunísia, que enfrenta crise política e violência atribuída a islâmicos, informou ontem que vai estender em oito meses o estado de emergência que está em vigor desde o levante de 2011. A presidência fez o anúncio e disse que a medida ficará válida até o fim de junho de 2014. As autoridades do país têm renovado o estado de emergência em períodos que variam entre três meses e um ano desde o levante, no ano passado, que derrubou o ditador Zine El Abidine Ali.
Além disso, os governantes islâmicos da Tunísia e a oposição têm até o meio-dia (horário local) de hoje para chegar a um acordo sobre um novo primeiro-ministro a fim de tirar o país da longa crise política que atravessa, disse um mediador. O partido islâmico Al-Nahda e a oposição fracassaram durante uma semana de negociações para escolher um novo primeiro-ministro, como parte de um roteiro para superar a crise, afirmou ontem a União Geral dos Trabalhadores Tunisianos (UGTT).
De acordo com legisladores contatados pela agência France Presse, os negociadores não conseguiram decidir entre Mohamed Ennaceur, de 79 anos, apoiado pela oposição, e Ahmed Mestiri, de 88 anos, apoiado pelo Al-Nahda e seus aliados.
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