Brasília – Em 1.º de maio de 2006, o presidente da Bolívia, Evo Morales, deu início ao processo de nacionalização dos hidrocarbonetos. No Dia do Trabalho, o Exército boliviano fez uma "ocupação simbólica" de refinarias no país. No mesmo dia, Morales anunciou o decreto de nacionalização dos setores de petróleo e gás.

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Embora tenha havido consenso sobre a nacionalização do setor do petróleo e gás, os acordos com as multinacionais não definiram como este processo seria concretizado – não ficou claro, por exemplo, se a Petrobrás continuaria no país como sócia minoritária da YPFB, a estatal boliviana de petróleo e gás, ou se repassaria as duas refinarias ao governo boliviano.

Em 10 de maio passado, no entanto, a Petrobrás fechou acordo para a venda das duas refinarias por US$ 112 milhões. Em 1990, a empresa havia comprado as duas instalações por US$ 104 milhões, tendo investido mais US$ 20 milhões nas unidades.

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