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Ondas de fumaça após um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (9)
Ondas de fumaça após um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (9)| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABRE

O grupo terrorista Hamas bombardeou Israel neste sábado (7), o que acabou agravando ainda mais a guerra entre palestinos e israelenses no Oriente Médio. Em resposta aos ataques terroristas, Israel vem bombardeando locais estratégicos do Hamas que ficam localizados em Gaza.

Em meio ao conflito, estão os quase 800 cristãos palestinos que vivem atualmente em Gaza. De acordo com a ONG Portas Abertas, que ajuda os cristãos perseguidos ao redor do mundo, até o momento nenhum dos cristãos que vivem na cidade palestina foram feridos ou mortos por causa dos bombardeios. No entanto, um deles decidiu relatar de forma anônima para a organização o medo e a tensão que está vivenciando por causa da guerra.

“Minha família e eu sentimos medo e ansiedade por causa dos intensos bombardeios. Parece que nossa casa vai cair, é um terremoto constante. Tentamos abraçar nossos filhos e acalmá-los do medo e terror, mas muitas vezes não conseguimos por causa do impacto dos mísseis", disse o cristão.

Ele acrescenta que todos os moradores de Gaza estão vivendo neste momento uma “situação muito difícil e incompreensível”.

“Não conseguimos imaginar o que está por vir. Todos vemos, ouvimos e sentimos a guerra. Explosões e destruição por toda a parte e os gritos das crianças por causa do intenso bombardeio. Há um forte medo do futuro e de que não haja um lugar seguro em Gaza”, afirma.

Ele finalizou seu relato para a organização pontuando que “a humanidade perdeu sua essência”.

“Por um instante, parece que as portas dos céus estão fechadas para essa cidade pobre e miserável de tudo, menos de sangue, que é o preço que pagamos para continuarmos vivendo. Em Gaza, tudo parece sombrio”.

A guerra desencadeada pelo Hamas no sábado já deixou 800 mortos em Israel e cerca de 2,5 mil feridos, segundo dados mais recentes.

Em Gaza, o Ministério da Saúde local afirma que 2,7 mil pessoas ficaram feridas desde o início da contraofensiva israelense.

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