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A presidente argentina Cristina Kirchner votou durante a manhã deste domingo (14), em Rio Gallegos, e à tarde regressará à Buenos Aires para esperar os resultados das eleições primárias, que vai definir os candidatos dos partidos nas eleições gerais de 23 de outubro. "Estamos assistindo a um fato histórico, onde todos podem participar, determinando quem vão ser os candidatos dos partidos políticos que irão representá-los nos cargos institucionais", disse ela em referência às primárias, que são realizadas pela primeira vez no país. "Estamos construindo um sistema onde todos opinam e influenciam sobre as eleições. Isso é muito bom e democrático", afirmou. A presidente ressaltou ainda que o país "nunca" teve uma eleição com espaço de publicidade gratuita na TV e no rádio tão equilibrada entre todos os partidos como hoje.

"Estamos assistindo pela primeira vez um espaço igualitário audiovisual para todas as forças políticas. "Nunca houve uma eleição onde todos os partidos políticos, pequenos ou grandes, com patrimônio ou não, tenham tido acesso à propaganda audiovisual" de maneira democrática, como a atual campanha, disse a presidente, rebatendo as denúncias dos partidos de oposição de que foram discriminados. Segundo as denúncias, as propagandas dos opositores foram veiculadas menos vezes que o determinado pela e em menor escala que a publicidade oficial.

Cristina busca obter mais de 40% para consolidar a liderança nas pesquisas de intenção de voto. A eleição deste domingo, instituída na última reforma política, em 2009, vai legitimar os candidatos para concorrer às eleições gerais do dia 23 de outubro. Em todas as pesquisas, Cristina Kirchner tem uma vantagem de entre 15 a 20 pontos porcentuais sobre os segundo e terceiro colocados, Ricardo Alfonsín (deputado da União Cívica Radical /UCR, social-democrata com a sublegenda União pelo Desenvolvimento Social) e Eduardo Duhalde (peronista dissidente, da agrupação União Popular).

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