* 7 de julho – Quatro atentados à bomba, cometidos em três estações de metrô – King’s Cross, Liverpool Street e Russell Square – e contra um ônibus urbano (foto), deixam 52 mortos e cerca de 700 feridos. Quatro dos feridos morreriam nos dias seguintes. O grupo auto-intitulado Organização Secreta Al Qaeda na Europa reivindica a autoria dos atentados logo após as explosões na cidade.

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* 12 de julho – A polícia britânica suspeita que quatro homens tenham sido os responsáveis pelos atentados. As investigações revelam que os quatro supostos terroristas são britânicos de origem paquistanesa. A polícia realiza buscas em seis casas na cidade de Leeds (norte da Inglaterra) e nos arredores, incluindo as casas de três dos quatro suspeitos. Grandes quantidades de explosivos são apreendidas.

* 13 de julho – Especialistas em segurança dizem que os quatro terroristas teriam recebido treinamento e instruções de um terrorista mais experiente para realizarem os ataques.

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* 14 de julho – Milhares de pessoas se reúnem em Trafalgar Square, no centro de Londres, para fazer dois minutos de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados na cidade, ocorridos uma semana antes.

* 15 de julho – A polícia britânica encontra material explosivo em locais ligados aos quatro supostos terroristas. O comissário de polícia de Londres, Ian Blair, diz que as conexões com a Al Qaeda são cada vez mais evidentes.

* 16 de julho – O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, diz que a "ideologia do mal" da Al Qaeda tem de ser arrancada pela raiz.

* 17 de julho – A polícia divulga imagens do CCTV (sistema de câmeras espalhadas por toda Londres) que mostram quatro homens andando em uma estação de trem em Luton.

* 18 de julho – Relatório do Royal Institute of Foreign Affairs, do Reino Unido, diz que manter tropas britânicas no Iraque, em auxílio às forças militares dos EUA no país, põe as ilhas britânicas em risco de ataques terroristas. O governo britânico rechaça a alegação.

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* 19 de julho – Líderes muçulmanos britânicos e Blair discutem modos de rastrear e prender radicais islâmicos após os atentados. O ministro britânico das Finanças, Gordon Brown, pede a liberação de mais 20 milhões de libras (R$ 81,8 milhões) para combater o terrorismo e dar apoio às vítimas das explosões.

* 21 de julho – O comissário de polícia de Londres, Ian Blair, anuncia oficialmente, pela manhã, que a capital do Reino Unido foi afetada por quatro explosões, em incidentes classificados como "bastante sérios". Três estações de metrô de Londres foram esvaziadas e fechadas.