O crucifixo que o presidente da Bolívia Evo Morales deu ao papa Francisco em sua chegada ao país representa “um diálogo mais amplo, e não uma ideologia específica” disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, durante conferência com a imprensa nesta quinta-feira (9).
- Brasileiros participam de encontro de movimentos sociais na Bolívia; papa encerra evento
- Ao sobrevoar Brasil, papa envia “saludo” e renova afeto pelo povo brasileiro
- Passagem do papa mobiliza milhões nas ruas do Equador e Bolívia
- Papa elogia avanços na Bolívia e pede diálogo por acesso ao mar
- Na véspera da chegada de Francisco, cidade paraguaia é tomada por visitantes
O presente inusitado -- uma imagem de Jesus Cristo entalhada em madeira, numa cruz formada por uma foice e martelo -- foi entregue na quarta-feira ao pontífice. O símbolo é comumente ligado à Revolução Russa de 1917.
Para Lombardi, a cruz não deve ser encarada como uma ideologia e sim “como um sinal de diálogo muito aberto com todos para a liberação e o progresso da Bolívia”, na época da ditaduraLombari afirmou ter perguntado a bispos e representantes jesuítas sobre sua origem.
O crucifixo é uma representação de uma escultura de do sacerdote espanhol Luis Espinal, assassinado em 1980 por paramilitares por sua ligação com movimentos sociais bolivianos. Francisco visitou o local onde seu cadáver foi encontrado e homenageou o religioso em La Paz.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião