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Genebra (Reuters) – O movimento humanitário que congrega a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho adotou ontem um emblema adicional, o que permitirá que Israel participe da rede mundial de ajuda, após décadas de impasse. Os países signatários das Convenções de Genebra (1949) levaram o tema à votação e adotaram o novo símbolo – um cristal vermelho em formato de diamante, sobre fundo branco. Entidades nacionais podem colocar seus próprios símbolos dentro do emblema, e no caso de Israel haverá a identificação da sua agência humanitária, a Magen David Adom (MDA, Escudo Vermelho de Davi).

A Suíça convocou a conferência para aprovar um terceiro emblema, a ser usado em ocasiões em que a cruz (símbolo cristão) e a lua crescente (símbolo islâmico) não forem apropriadas em razão de suas conotações étnicas e religiosas. Agora, Israel terá um emblema internacionalmente reconhecido, condição exigida para que o MDA pudesse aderir formalmente ao movimento.

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