O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu no domingo (4) que Israel e o Hamas evitem que a população civil sofra com a violência na Faixa de Gaza. A Cruz Vermelha apontou que as duas partes estão obrigadas, de acordo com o direito humanitário internacional, a não atacar civis nem instalações públicas.
O diretor de operações do organismo, Pierre Khaehenbuehl, demonstrou preocupação com o número cada vez maior de civis mortos ou feridos e também pelos danos causados em hospitais. O número de mortos em Gaza passou dos 500 e há cerca de 2 mil feridos pela operação israelense iniciada em 27 de dezembro.
No sábado, os militares israelenses iniciaram a operação por terra. Khaehenbuehl lembrou também que o disparo de foguetes é proibido pelo direito internacional. Israel argumenta que sua intenção é acabar com esses ataques realizados por militantes contra seu território.