O ministro das Relações Exteriores da ditadura de Cuba, Bruno Rodríguez, pediu nesta quinta-feira (19) aos Estados Unidos que deixem de, segundo ele, “paralisar o Conselho de Segurança das Nações Unidas para proteger Israel, em meio à guerra na Faixa de Gaza”.
Rodríguez criticou em entrevista coletiva o “poder de veto obsoleto e antidemocrático que permitiu que Washington, no dia anterior, se recusasse a apoiar uma resolução [do Brasil] para estabelecer pausas humanitárias e condenar ataques a civis de todos os lados”.
Israel vem bombardeando Gaza há mais de 11 dias em resposta ao ataque surpresa que sofreu em 7 de outubro por parte do grupo terrorista palestino Hamas, que deixou mais de 1,4 mil mortos e cerca de 4 mil feridos em território israelense.
O chanceler cubano descreveu a situação no enclave como uma “catástrofe humanitária de proporções extremas”.
“A situação atual é a consequência de 75 anos de ocupação ilegal, da violação dos direitos inalienáveis do povo palestino em seu próprio território, da política agressiva e expansionista de Israel”, argumentou.
“A impunidade com que Israel age só pode ser explicada por sua total confiança de que não haverá consequências para suas ações e que tem o apoio do governo dos EUA e de outros aliados da OTAN”, alegou o ministro do regime comunista cubano.
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