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O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, acusou o Governo dos Estados Unidos de promover "a ilegalidade e a indisciplina social em Cuba" através da aplicação da lei Helms-Burton, informou hoje a imprensa local.

"Nossa nação é a única onde o país mais poderoso do planeta se empenha em fomentar a dissolução, os vícios e as desobediências sociais", disse Alarcón em um ato pelo aniversário da Procuradoria Geral e da Corte Suprema de Cuba, conforme publicado hoje no jornal oficial "Granma".

Sem dar detalhes sobre os problemas, o legislador indicou que "o socialismo não pode conviver com essas imoralidades", e disse que, embora "não sejam comparáveis em sua magnitude às predominantes no mundo, temos que erradicá-las".

"Disso depende a continuidade de um projeto que remonta às origens da nação cubana", acrescentou.

As declarações do presidente da Assembléia Nacional (Parlamento) denunciam a intensificação do embargo econômico e comercial de Washington contra a ilha após a implementação da lei Helms-Burton em 1996.

Entre outros aspectos, essa lei pune empresas estrangeiras que façam negócios em Cuba, permite os processos contra companhias ou pessoas que usem bens desapropriados pelo Governo cubano a cidadãos ou empresas americanas, e nega a entrada nos Estados Unidos de diretores dessas companhias.

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