A ditadura de Cuba anunciou nesta quarta-feira (27) que promoverá um racionamento de combustíveis e de energia elétrica. Devido à crise econômica na ilha, o país tem enfrentado dificuldades para importação de combustíveis, e apagões na rede elétrica têm sido frequentes em razão da deterioração da infraestrutura e falta de investimentos.
Segundo informações da Agência EFE, o vice-primeiro-ministro de Governo e ministro da Economia e Planejamento, Alejandro Gil, informou em pronunciamento na televisão que serão tomadas medidas para o uso “mais racional” de combustíveis nas próximas duas semanas. “A vida é difícil, mas a única saída é a revolução e o socialismo”, disse Gil.
Segundo o ministro, a distribuição será priorizada para setores como a agricultura, a saúde e o turismo. O transporte público, por outro lado, será afetado pelas limitações no fornecimento de combustíveis e atividades não emergenciais serão reduzidas ou adiadas.
Quanto à energia elétrica, os apagões, que chegaram a afetar simultaneamente até 27% do país nas últimas semanas, poderão se tornar “diários”, segundo Gil.
Cuba vive a pior crise econômica desde o fim da parceira União Soviética, com falta de medicamentos, alimentos e outros itens básicos, e em julho a inflação interanual chegou a 41,77%.
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