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O governo cubano começou nesta terça-feira (4) o processo de demissão de meio milhão de funcionários públicos em cinco importantes setores econômicos do país, entre eles a indústria do açúcar e a infraestrutura de saúde. "A nós cabe a tarefa de sermos os garantidores do reordenamento trabalhista que começa hoje [terça-feira]", disse o dirigente da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), Salvador Valdés, na província de Holguín, no centro da ilha.

Nem o jornal semanal "Trabajadores", que noticiou o encontro de Valdés com sindicalistas, e nem as rádios que divulgaram a notícia especificaram quando ocorreu a reunião. Valdés afirmou que o processo de demissões começará nos setores do açúcar, da saúde, agricultura, construção civil e turismo.

Um conjunto de normas emitido pelo governo cubano no final do ano passado estipulou que os trabalhadores considerados "prescindíveis" receberão outras ofertas de trabalho do Estado cubano e se essas não forem feitas eles receberão um seguro-desemprego proporcional aos anos que trabalharam.

Valdés afirmou que, mesmo com o ajuste, "ninguém ficará desamparado". Ao mesmo tempo, o governo cubano dispôs a ampliação das entregas de licenças de "trabalho independente" nos serviços, produção e comércio, com as quais o governo pretende reforçar as cooperativas. Atualmente, 80% da força de trabalho cubana está no setor público.

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