Cinquenta anos após os triunfantes guerrilheiros descerem das montanhas no Leste de Cuba e avançarem sobre Havana, marcando a vitória da Revolução, o país comemorou hoje o aniversário do movimento de uma maneira comedida, após ter sido atingido no final do ano passado por três devastadores furacões. As austeras celebrações, que incluíram danças e concertos ao redor da ilha, marcaram o início de um 2009 com possibilidades de aumento do turismo e medidas que do governo que talvez mitiguem o duro cotidiano da população.
Muitos em Cuba esperam por melhores relações com os Estados Unidos, a partir de 20 de janeiro, quando o presidente eleito norte-americano, Barack Obama, tomará posse. Os cubanos nutrem essa esperança por causa das declarações de Obama, de que manterá conversações diretas com o presidente cubano Raúl Castro. O embargo econômico dos EUA a Cuba dura desde 1962.
O presidente Raúl Castro, que sucedeu a seu irmão Fidel em fevereiro de 2008, após o antigo líder ter se afastado por uma enfermidade, fará um discurso hoje (às 20h, hora de Brasília), a partir do mesmo balcão onde Fidel declarou a vitória da Revolução sobre o ditador Fulgencio Batista, em 1º de janeiro de 1959.
Não são esperados líderes estrangeiros para assistir ao discurso e foram enviados convites a 3 mil integrantes do Partido Comunista Cubano. Funcionários do governo planejavam uma festa mais suntuosa, mas desistiram após o governo ter contabilizado os prejuízos de US$ 10 bilhões com a passagem dos três furacões em 2008.
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