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O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel
O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel| Foto: Ernesto Mastrascusa/EFE

Em declarações nesta quinta-feira (14) ao site russo Sputnik, o embaixador de Cuba na Rússia, Julio Antonio Garmendía Peña, afirmou que seu país não se opõe ao recrutamento de cubanos pelo exército de Vladimir Putin.

"Não temos nada contra os cubanos que apenas desejam assinar um contrato e participar legalmente nesta operação com o exército russo”, disse ele.

A declaração de Peña ocorre uma semana depois de o Ministério das Relações Exteriores do regime cubano ter denunciado uma rede de tráfico humano que estaria ligada ao governo russo.

O chanceler do regime de Miguel Díaz-Canel, Bruno Rodríguez, afirmou que essa rede estava recrutando de forma ilegal cubanos para lutarem junto ao exército russo em solo ucraniano.

Nas declarações dadas ao site russo, Peña condenou a rede de tráfico humano denunciada pelo regime do qual faz parte. Ele a classificou como uma “atividade ilegal” e disse que "os fraudadores e bandidos estão em toda parte".

O embaixador cubano também enfatizou que seu país é contra “ilegalidades”.

"Estamos falando de pessoas más que, com base em um assunto tão importante como uma operação militar e nas relações entre nossos países, desejam ganhar dinheiro, encher os bolsos de dinheiro e se envolver em atividades ilegais", disse.

Segundo as informações do próprio regime, todos os recrutadores da rede de tráfico humano ilegal eram cubanos e já estão presos e aguardando julgamento.

Essa não é a primeira vez que surgem informações que apontam que Cuba estaria participando ativamente da guerra na Ucrânia por meio do envio de cidadãos.

Em junho, a ONG Fundação para Direitos Humanos em Cuba denunciou que o regime cubano estava enviando soldados para lutar pela Rússia na guerra contra a Ucrânia em troca de dinheiro.

De acordo com as informações da ONG, isso estaria ocorrendo nos moldes de um acordo comercial, que estaria gerando lucros para o regime do Partido Comunista da ilha.

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