Cientistas, ministros e altos funcionários de Cuba e China estudam em Havana novas vias para ampliar a troca comercial e a cooperação entre os dois países na esfera da biotecnologia, informaram neste sábado veículos locais.
O VI Encontro do Grupo de Trabalho Conjunto sobre a Cooperação Biotecnológica China-China avalia o desempenho das empresas mistas cubano-chinesas e busca incentivar a incorporação de novos produtos farmacêuticos e agropecuários nas trocas comerciais", diz o jornal oficial Granma.
Na abertura do encontro de sexta-feira, o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhang Xiaoqiang, destacou o esforço feito por ambos governos para fomentar a produção e a ampliação dos produtos dirigidos à saúde humana e a agricultura.
Zhang, citado pela agência cubana Prensa Latina, também expressou sua satisfação pelo "alto nível" dos negócios e a ampliação das áreas de colaboração entre centros científicos dos dois países, encarregados da produção de vacinas contra a diabete, o câncer e a hepatite B e C.
"Um exemplo disso são as empresas chino-cubanas Biotech Pharmaceutical LTD e ChangHeber, importantes produtoras e distribuidoras" de produtos biotecnológicos", disse a Prensa Latina.
O ministro cubano de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, José Millar Barruecos, disse que seu país "possui condições excepcionais" para "aprofundar" sua "estratégica" cooperação com a China em biotecnologia.
Segundo a televisão, Cuba registrou na China dois produtos de sua indústria biotecnológica, que geram 300 bilhões de dólares anuais, com a venda a 40 países de trinta medicamentos e vacinas.
A China é o segundo sócio comercial de Cuba - depois da Venezuela - com um intercâmbio de 2 bilhões de dólares anuais. A ilha vende ao gigante asiático níquel, remédios e produtos de biotecnologia, e compra uma ampla gama de produtos, como máquinas, meios de transporte e eletrodomésticos.
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