Havana - A taxa de fecundidade em Cuba diminuirá nos próximos anos, disse a imprensa oficial na terça-feira, e isso irá elevar a carga social sobre a população economicamente ativa, num momento em que o Estado afasta 20 por cento da sua força de trabalho do setor público.

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Um estudo realizado pelo Departamento Nacional de Estatísticas apontou um índice de fertilidade de 1,7 filho por mulher em 2009, uma das menores da América Latina e do Caribe, e insuficiente para a reposição populacional.

"Em um prazo breve o decréscimo populacional será sustentado, a população que entra na idade ativa será menor do que a que sai de tal idade, o coeficiente de carga ou dependência aumentará, os volumes de mulheres em idade fértil diminuirão e envelhecerão", disse o jornal estatal Granma.

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A publicação acrescentou que a situação é "inédita" em se tratando de um país em desenvolvimento.

A notícia coincide com uma fase de reformas econômicas em que o regime comunista se prepara para demitir quase meio milhão de funcionários públicos, estimulando o tímido setor privado local a absorvê-los.

Segundo o departamento, Cuba contava em 2009 com uma população de 11,2 milhões de habitantes, sendo 17,4 por cento com mais de 60 anos.

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