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Cuba fornecerá 165 profissionais de saúde para lutar contra o ebola na África Ocidental, incluídos médicos, enfermeiras, epidemiologistas e especialistas em controle de infecções, anunciou nesta sexta-feira (12) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Este grupo, que estará concentrado em Serra Leoa, incluirá também especialistas em terapia intensiva e agentes de mobilização social.

O ministro da Saúde cubano, Roberto Morales Ojeda, está desde ontem em Genebra para se reunir com a diretora geral da OMS, Margaret Chan, e coordenar o envio das equipes.

"Se vamos à guerra contra o ebola, precisamos de recursos para lutar", disse Chan após o anúncio da colaboração de Cuba.

Segundo ela esta contribuição em recursos humanos é "extremamente generosa" da parte do governo cubano e será muito valiosa para conter "o pior surto de ebola que vivido até agora".

"Isto fará diferença em Serra Leoa", sustentou Chan.

Esses profissionais - todos com experiência prévia na África - serão enviados ao país na primeira semana de outubro e permanecerão ali por seis meses.

O ministro Morales indicou que a brigada de 165 colaboradores de saúde será formada por 62 médicos e 103 enfermeiras, todos com mais de 15 anos de experiência profissional em todos os casos.

Além disso, trabalharam em outros países em situações de desastres naturais e epidemiológicos, acrescentou.

Morales assinalou que Cuba já contava com uma equipe de 23 profissionais de saúde em Serra Leoa, razão pela que decidiu concentrar ali esta ajuda.

Além disso, tem uma missão médica de 16 pessoas instaladas em Guiné, outro dos países mais afetados pela epidemia, que também está causando consequências muito graves na Libéria.

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