Javier Larrondo, presidente da Prisoners Defenders, disse que não há provas de que 60 pessoas identificadas por Cuba como médicos especialistas e enviadas ao estado mexicano de Naiarite são realmente profissionais de saúde| Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez
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Cuba enviou no mês passado 60 militares ao estado mexicano de Naiarite que se passariam por médicos por meio de um convênio para reforço do atendimento em saúde no país norte-americano – nos moldes do programa Mais Médicos, desenvolvido no Brasil.

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A informação foi divulgada numa entrevista coletiva na Cidade do México da ONG Prisoners Defenders nesta quinta-feira (25), em que foram apresentadas informações sobre irregularidades no convênio firmado entre o governo mexicano e a ditadura castrista.

Segundo informações do site de notícias Infobae, Javier Larrondo, presidente da ONG, disse que não há provas de que estas 60 pessoas identificadas por Cuba como médicos especialistas são realmente profissionais de saúde e que na verdade seriam militares enviados com o objetivo de evitar que os verdadeiros médicos que já estavam no México fujam para os Estados Unidos.

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A investigação da Prisoners Defenders apontou que Cuba tem enviado para o México médicos de saúde da família e enfermeiros, que recebem treinamentos de apenas alguns poucos dias e são titulados como especialistas, “uma fraude em larga escala que vem colocando em risco a saúde dos pacientes”, salientou a ONG em comunicado.

Dita Charanzova, vice-presidente do Parlamento Europeu, disse em participação online que as brigadas médicas representam a maior fonte de receita do governo cubano e que esses profissionais que atuam no exterior são alvos de perseguição, escravidão moderna e ameaças. Mais de 80% dos seus pagamentos são direcionados ao regime cubano, enquanto “os médicos vivem na pobreza”, afirmou.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]