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Recém-nascido em maternidade na cidade cubana de Camagüey. | Alexandre Meneghini / Reuters
Recém-nascido em maternidade na cidade cubana de Camagüey.| Foto: Alexandre Meneghini / Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem que Cuba é o primeiro país do mundo a erradicar a transmissão do HIV e da sífilis de mães para filhos.

Em comunicado, a OMS informou que uma delegação enviada ao país em março, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), averiguou que o país cumpriu os critérios para o anúncio. Em 2013, duas crianças nasceram com HIV e cinco com sífilis no território cubano.

“O sucesso de Cuba demonstra que o acesso universal e a cobertura de saúde universal são factíveis e, de fato, cruciais para o sucesso, mesmo diante de desafios intimidantes como o HIV”, disse Carissa Etienne, diretora da Opas.

O governo de Cuba considera a saúde gratuita uma grande conquista da revolução de 1959, embora os cubanos comuns se queixem de uma queda nos padrões desde a derrocada da União Soviética, em 1991.

A OMS e a Opas reconhecem que Cuba oferece acesso rápido a cuidados pré-natais, teste de HIV e sífilis e tratamento para soropositivas. As organizações iniciaram um esforço para pôr fim à transmissão em 2010.

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