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A economia cubana terá um forte crescimento em 2009, graças aos novos acordos feitos com outros países e às reformas econômicas que suavizaram o impacto da crise financeira e de outros aspectos externos negativos no país, disse o ministro da Economia de Cuba.

José Luis Rodríguez disse em uma entrevista divulgada na segunda-feira pela rádio estatal Rebelde que a economia de Cuba cresceu cerca de 4 por cento em 2008 - contra 7% originalmente previstos - devido ao impacto de furacões e outros fatores.

"Vamos crescer mais do que neste ano", disse Rodríguez sobre 2009.

"O país efetivamente tem convênios de colaboração importantes. Temos um com a Venezuela, outro com o Brasil, com a Rússia. As relações com a China continuam e se ampliam. Há um programa de intervenção importante", afirmou.

Mais de 90 por cento da economia cubana, que cresceu 7,3% em 2007, é controlada pelo Estado.

Cuba e Venezuela anunciaram recentemente mais de 150 acordos de cooperação para 2009, totalizando cerca de 2 bilhões de dólares e incluindo a expansão de uma refinaria e de um complexo petroquímico na cidade de Cienfuegos.

Os presidente da China, do Brasil e da Rússia visitaram Cuba nos últimos meses e disseram que as relações econômicas com a ilha serão ampliadas em 2009, sem dar mais detalhes.

Recentemente, Cuba renegociou parte de suas dívidas e adiou pagamentos a várias empresas estrangeiras, depois de três furacões, a baixa nos preços do níquel e a crise financeira global. Juntos, estes fatores causaram uma escassez de efetivos no país.

Rodríguez disse que as reformas na agricultura e a política salarial empreendidas pelo presidente Raúl Castro, desde sua posse, em fevereiro deste ano, também contribuíram para o crescimento. Raúl substituiu o irmão doente, Fidel.

"Isto, sem dúvida, vai repercutir na economia doméstica", disse o ministro, referindo-se à substituição de importações.

Rodríguez disse que a nova política salarial, que eliminou os limites e ligou os saldos à produtividade, contribuirá para o crescimento. Ele afirmou ainda que existem planos de novas reformas salariais, embora não tenha dado detalhes sobre isso.

Mais de 90% da economia cubana é controlada pelo Estado.

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