Cuba irá libertar outros três presos políticos, sob a condição de que eles partam para a Espanha. Com essa decisão, chega a 39 o número de dissidentes libertados após um acordo firmado entre o presidente Raúl Castro e a Igreja Católica.
Em julho, Cuba se comprometeu a libertar em um prazo de três a quatro meses um total de 52 dissidentes presos em 2003.
"Em continuidade ao processo de libertação de prisioneiros, se informa que outros três serão libertados", disse o arcebispado de Havana, em um comunicado.
A libertação dos dissidentes foi saudada pela comunidade internacional, que havia criticado duramente Cuba depois da morte, em fevereiro, do preso político Orlando Zapata, que fazia greve de fome.
Os 36 dissidentes libertados foram colocados em uma avião e levados imediatamente para a Espanha.
Muitos dos 14 presos políticos cuja libertação ainda não foi anunciada dizem se negar a abandonar Cuba.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Angel Moratinos, disse, na semana passada, que Cuba está decidida a libertar os 52 presos, incluindo os que não aceitam sair do país.
As libertações são vistas como uma concessão estratégica por parte do governo cubano, mais do que uma mudança de postura.
Raúl Castro disse no mês passado que nenhum dos dissidentes foi condenado por suas ideias. Cuba vê os dissidentes como mercenários pagos pelos Estados Unidos, seu inimigo ideológico.
Grupos de direitos humanos e opositores afirmam que mesmo com a libertação dos prisioneiros, as autoridades cubanas continuam perseguindo dissidentes.
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