Fidel Castro em foto de 19 de abril de 2011, durante congresso do Partido Comunistas Cubano| Foto: Desmond Boylan/Reuters

O governo de Cuba negou ter convocado uma entrevista coletiva em Havana nesta sexta-feira 9(), segundo fontes ouvidas pelas agências de notícias Agence France-Presse (AFP) e EFE. As informações iniciais foram divulgadas por jornais sediados em Miami e Madri, locais conhecidos como redutos de dissidentes políticos cubanos, e geraram especulações em torno do estado de saúde do ex-presidente Fidel Castro.

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Em redes sociais e em vários sites da mídia internacional, cresceu o falatório de que o suposto evento seria usado para anunciar a morte de Fidel. Muitos até lembraram que o ex-jogador de futebol Diego Maradona está em Cuba e participaria das condolências, contudo deixaram de ressaltar que o argentino chegou ao país para gravar um programa de televisão.

Funcionários do Centro de Imprensa Internacional (CPI), que faz parte do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, afirmaram às agências que os boatos sobre a coletiva eram falsos. O filho do atual presidente de Cuba, Raul Castro, e sobrinho de Fidel, Alejandro Castro Espinos, também se pronunciou sobre o caso e negou relatos de que o líder da revolução cubana estaria morto. Ele disse que viu Fidel Castro há dois dias e acrescentou que está com boa saúde.

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"Me dá muita pena dos aborrecidos e ansiosos de Miami", afirmou o blogueiro defensor do regime castrista Yohandry Fontana, que entrou em contato com fontes oficiais e confirmou a inexistência da entrevista. Fontana também assegurou que o líder cubano passa bem e negou especulações de que o suposto evento seria usado para anunciar a morte de Fidel. "Fidel Castro está muito bem, como sempre."