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Cuba oficializa pedido para integrar os Brics; país participará de cúpula na Rússia
O presidente Lula durante reunião com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, no ano passado| Foto: Ricardo Stuckert/PR

O regime comunista de Cuba oficializou nesta segunda-feira (7) seu pedido para integrar o grupo de economias emergentes Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) como país parceiro.

A informação foi confirmada por Carlos Pereira, diretor da Divisão Geral de Assuntos Bilaterais do Ministério de Relações Exteriores da ditadura de Cuba, que afirmou que a solicitação de seu país foi enviada ao ditador russo, Vladimir Putin.

“Cuba solicitou oficialmente sua incorporação ao BRICS como "País Parceiro", por meio de uma carta ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ocupa a presidência do grupo, que está se consolidando como um ator chave na geopolítica global e uma esperança para os países do Sul”, escreveu Pereira no X.

O pedido de Cuba para se tornar um parceiro dos Brics foi também confirmada pelo embaixador russo em Cuba, Viktor Koronelli. Koronelli disse à agência russa estatal TASS que o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, recebeu um convite para participar da cúpula dos Brics, que ocorrerá em Kazan, na Rússia, entre os dias 22 e 24 de outubro.

O pedido de Cuba para entrar nos Brics sinaliza uma tentativa do regime cubano de diversificar suas parcerias econômicas. Segundo informações do site independente cubano Martí, desde o ano passado, representantes da ilha comunista têm participado de eventos relacionados aos Brics, reforçando o interesse do país de participar do bloco. Durante uma entrevista em maio de 2023, o ditador Díaz-Canel declarou que os Brics representam "uma alternativa importante para a integração econômica e comercial”.

O embaixador Koronelli comentou que Cuba poderia contribuir com os Brics com suas "modestas experiências e resultados" em diversas áreas, como indústria médica, farmacêutica e biofarmacêutica, saúde, educação e ciência. Cuba tem buscado revitalizar sua economia, devastada por anos de comunismo.

No começo deste ano, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã passaram a fazer parte do bloco como membros. Além do regime cubano, Nicarágua e Venezuela também demonstraram interesse em integrar o bloco.

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