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O ex-líder cubano Fidel Castro pediu na segunda-feira (13) o fim do embargo dos Estados Unidos e disse que Cuba não estava pedindo por "caridade", horas depois de o presidente Barack Obama levantar restrições sobre viagens e transferências de dinheiro por cubano-americanos.

"Nem uma palavra foi dita sobre o embargo, que é a mais cruel de todas as ações", disse Castro, num artigo publicado no site oficial Cubadebate, em reação à decisão do presidente americano.

"As condições são tais que Obama poderia usar seu talento na direção de uma política construtiva que possa encerrar o que já fracassou por quase meio século", afirmou o ex-presidente cubano.

Pelas mudanças anunciadas, o governo Obama permitirá que empresas de telecomunicações e de rádio e TV por satélite busquem licenças e acordos para operarem em Cuba, segundo a Casa Branca.

Sinalizando a perspectiva de novos gestos, Obama também determinou que seu governo examine a possibilidade de iniciar voos comerciais regulares para a ilha. Atualmente, a ligação aérea entre os dois países se limita a voos fretados.

Defensores do abrandamento das sanções elogiaram as medidas relativas ao contato de cubanos com seus familiares, o que afetará cerca de 1,5 milhão de habitantes dos EUA que têm parentes na ilha.

Eles manifestaram a esperança de que isso seja um prenúncio do fim do embargo, considerado obsoleto por seus detratores.

Já os críticos conservadores temem que as novas medidas acabem alimentando financeiramente o regime comunista, no poder há 50 anos.

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