O governo de Cuba qualificou nesta quinta-feira (8) de "inaceitável" o fato de não ter sido convidado para a próxima cúpula das Américas, na Colômbia, e disse que a exclusão partiu dos Estados Unidos. O chanceler Bruno Rodríguez acusou Washington de agir com "desdém e arrogância", de forma a "reiterar uma política velha e fracassada, que já dura 50 anos, que não funciona, e que alguém deveria pensar em revisar". O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse na quarta-feira (7), em Havana, após reunião com os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e da Venezuela, Hugo Chávez, que Cuba não seria convidada à cúpula por falta de consenso nesse sentido. Santos disse que a questão da exclusão de Cuba e da posição cubana em geral será discutida na sexta edição da Cúpula das Américas, nos dias 14 e 15 de abril em Cartagena. Líderes de 34 países, inclusive Brasil e EUA, devem participar. A Alba, aliança formada por oito governos esquerdistas da América Latina e Caribe, havia ameaçado boicotar a cúpula se Cuba não recebesse o convite. Os EUA alegam que Cuba não deve participar da cúpula porque não é membro ativo da Organização dos Estados Americanos, que patrocina o evento.
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