O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel| Foto: EFE/EPA/EKATERINA SHTUKINA / SPUTNIK / GOVERNMENT PRESS SERVICE
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O regime de Cuba anunciou nesta sexta-feira (21) seu apoio ao processo iniciado pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) por supostamente violar a Convenção das Nações Unidas com sua ofensiva na Faixa de Gaza, onde está combatendo o grupo terrorista Hamas.

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O Ministério das Relações Exteriores (Minrex) do regime de Havana expressou em comunicado que decidiu "apoiar e contribuir tanto quanto possível para os esforços internacionais legítimos para pôr fim ao genocídio que está sendo cometido contra o povo palestino".

A ditadura cubana argumenta que o pedido da África do Sul à CIJ "tem como objetivo principal acabar com as atrocidades cometidas contra o povo palestino como resultado do uso desproporcional e indiscriminado da força por parte de Israel".

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Na opinião do regime de Miguel Díaz-Canel, Israel está "ignorando suas obrigações como potência ocupante de acordo com a Quarta Convenção de Genebra", protegida pela "cumplicidade do governo dos EUA".

O comunicado afirma que, em estrita observância de suas obrigações como Estado Parte da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio", Cuba tem o direito de apresentar "sua interpretação" das normas da Convenção que considera que "Israel violou flagrantemente com suas ações no território palestino ilegalmente ocupado da Faixa de Gaza".

"O genocídio, o apartheid, o deslocamento forçado e a punição coletiva não têm lugar no mundo de hoje, nem podem ser tolerados pela comunidade internacional. A justiça e o respeito à Carta das Nações Unidas e ao direito internacional devem prevalecer", afirmou o Minrex.

Cuba, que é um aliado da Palestina, tem se posicionado contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza desde os primeiros dias e acusou abertamente o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de genocídio. O regime da ilha, no entanto, é acusado por diversas organizações de direitos humanos de perseguir, torturar e silenciar opositores.

Assim, Cuba se junta aos esforços legais iniciados pela África do Sul e aos quais se juntaram Espanha, México, Colômbia, Nicarágua e Líbia. Outros países também manifestaram seu interesse em apoiar essa iniciativa. (Com Agência EFE)

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