O presidente cubano, Raúl Castro, recebeu nesta quinta-feira (31) o vice-premiê russo Igor Sechin, que visita a ilha para "reativar" os laços entre os ex-aliados da Guerra Fria.

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A comitiva do dirigente russo, que também inclui alguns empresários, passará três dias em Cuba.

"As duas partes sublinharam o mútuo interesse de continuar aperfeiçoando e ampliando o processo de reativação dos vínculos econômicos, comerciais e financeiros", disse a agência estatal cubana de notícias, a Prensa Latina.

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Na semana passada, a imprensa russa difundiu rumores de que a Rússia poderia abastecer bombardeiros estratégicos em solo cubano, algo que Moscou negou.

"A amizade é o nosso maior capital, não o dinheiro", disse o vice-presidente cubano, Carlos Lage, após reunião com Sechin na quarta-feira.

Mas, segundo a imprensa oficial, o vice-premiê russo viajou em busca de oportunidade de negócios e projetos de cooperação.

Cuba recebia uma expressiva ajuda do Kremlin até o colapso da União Soviética, em 1991, o que mergulhou o país numa profunda crise, ainda não totalmente superada.

A reaproximação começou em 2006, quando a Rússia ofereceu a Cuba um crédito de 355 milhões de dólares para a compra de automóveis e caminhões, além de financiar projetos de energia e infra-estrutura.

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Na época, a Rússia também perdoou uma dívida de 26 bilhões de dólares que remontava à época soviética, aceitando a reestruturação de 162 milhões, como definido em 1991.

Havana por sua vez se comprometeu a comprar 100 milhões de dólares por ano em aviões - desde então já chegaram seis novos jatos para a frota comercial cubana.

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