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O governo cubano libertará 52 prisioneiros políticos, disse a Igreja Católica de Cuba nesta quarta-feira, uma importante concessão à pressão internacional para melhorar os direitos humanos na ilha.

A entidade disse que cinco prisioneiros serão libertados ainda nesta quarta-feira e poderão ir para a Espanha. Os outros 47 serão libertados nos próximos meses.

A libertação irá reduzir o número de dissidentes presos na ilha comunista para cerca de 100 e possivelmente terá impacto positivo nas relações de Cuba com os Estados Unidos e a Europa, que pressionam o governo para libertar os presos políticos.

Representantes de grupos de direitos humanos disseram no início desta semana que há 167 presos político em Cuba, sendo que 10 deles estão em liberdade condicional.

A libertação seria a maior desde 1998, quando 101 prisioneiros políticos estavam entre os cerca de 300 detentos soltos após a visita do papa João Paulo 2o.

Cuba está sob forte pressão internacional após a morte do dissidente Orlando Zapata Tamayo, em 23 de fevereiro, depois de uma greve de fome, e desde então amenizou sua política para dissidentes, considerados mercenários a trabalho dos EUA.

Outro dissidente, Guillermo Fariñas, está em greve de fome há 134 dias pela soltura de 25 presos políticos doentes, que devem estar no grupo a ser libertado.

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