Pelo menos 8.400.000 eleitores eram esperados na votação para escolher os membros para as assembleias locais em Cuba| Foto: Reuters

Os cubanos votaram neste domingo (25) em eleições municipais apresentadas como prova da democracia na ilha comunista, mas ao mesmo tempo, o grupo dissidente "Damas de Branco" foi hostilizado por partidários do governo enquanto tentava protestar pela liberdade de presos políticos.

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Os eventos simultâneos mostram as dificuldades que o governo cubano enfrenta ao tentar combater uma imagem autoritária no exterior e manter a oposição no país sob controle.

Pelo menos 95 por cento do país, 8.400.000 eleitores, eram esperados na votação para escolher os membros para as assembleias locais em todo o país, que cuidam de questões municipais.

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O Partido Comunista é o único partido legal em Cuba e os principais líderes da nação não são eleitos diretamente pelo povo.

Autoridades cubanas afirmam que as eleições locais são um exemplo invejável da democracia para o resto do mundo por causa da elevada taxa de participação e da transparência do processo.

"Em nenhuma outra parte do mundo há uma participação tão elevada nas eleições como em Cuba," disse o vice-presidente cubano, Esteban Lazo.

"Os membros são escolhidos pelo seu próprio povo, que nomeia o melhor e mais capaz," disse ele a jornalistas depois de votar.

Críticos afirmam que o comparecimento é alto porque os cubanos que não votam enfrentam problemas com as autoridades locais.

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