Morreu na madrugada de ontem a brasileira Adriana Cruz, a mulher que confessou ter matado seu filho de 6 anos afogado em uma banheira, na casa onde viviam, na Argentina. Adriana, que estava presa desde o dia 21 de março, morreu depois de tentar se enforcar com uma meia ontem à noite, no banheiro do presídio, segundo relato do juiz responsável pela causa, Juan Pablo Masi, à imprensa local.
Adriana chegou a ser hospitalizada após sofrer parada cardíaca e danos cerebrais, ambos resultados do enforcamento, mas morreu por volta das 5h30 da manhã (horário de Brasília), informou o diretor do hospital, Egídio Meliá.
"A mulher [Adriana] produziu uma tentativa de suicídio. Isso foi abortado por um funcionário penitenciário. Mas depois as consequências de sua tentativa de asfixia foram irreversíveis e provocaram sua morte", disse Juan Pablo Masi, o juiz responsável pelo caso, em coletiva de imprensa.
Adriana Cruz, de 42 anos, foi presa em 21 de março passado, no dia seguinte ao assassinato de seu filho Martín Vázquez, em uma casa do condomínio fechado San Eliseo, em San Vicente, na periferia sul de Buenos Aires.
A mulher confessou o crime diante das câmeras de televisão no momento em que era levada à prisão e disse que o fez para se vingar do sofrimento causado por seu ex-marido, de quem estava se divorciando. "Você o matou?", perguntou naquele dia um apresentador de tevê. E ela respondeu: "Sim, fiz isso para me vingar do pai".
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