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Policiais em Albany, Nova York, disseram na quinta-feira (11) que receberam informações da polícia estadual de que o governador Andrew Cuomo supostamente apalpou uma assessora. O caso pode ter atingido “níveis de crime”.
O Departamento de Polícia de Albany não recebeu queixa da mulher, que tampouco foi identificada, mas entrou em contato com o advogado dela, disse um porta-voz da polícia.
O porta-voz Steve Smith disse que, embora o departamento não tenha aberto uma investigação criminal, ofereceu seus serviços à suposta vítima, “como faríamos com qualquer outro relatório ou incidente”.
A advogada interina de Cuomo, Beth Garvey, disse que havia relatado as acusações depois que um advogado da assessora se recusou a apresentar denúncia, como é de praxe.
“Por uma questão de política estadual, quando são feitas alegações de contato físico a agência informa ao reclamante que ele deve entrar em contato com o departamento de polícia local,” disse Garvey em comunicado. “Se eles se recusarem, a agência tem a obrigação de entrar em contato e informar o departamento sobre a alegação”.
“Neste caso, a pessoa é representada por um advogado e, quando o advogado confirmou que o cliente não queria fazer uma denúncia, o estado notificou o departamento de polícia, repassando as informações do advogado”, disse Garvey.
De acordo com o jornal Albany Times Union, a mulher contou que o governador a apalpou inadequadamente no ano passado na Mansão Executiva, depois que ela foi chamada para trabalhar como membro da equipe da Câmara Executiva.
Ela havia sido chamada à mansão para ajudar o governador com um "pequeno problema técnico envolvendo seu telefone celular". Quando a funcionária se viu sozinha na residência particular do governador, no segundo andar, ele "fechou a porta e supostamente enfiou a mão por baixo da blusa dela e começou a acariciá-la”, disse ao jornal uma fonte com conhecimento direto da alegação.
A fonte teria dito ao jornal que a mulher, que é muito mais jovem do que o governador de 63 anos, pediu que Cuomo parasse e que “entre as outras acusações estão a de que o governador costumava flertar com ela e que essa não foi a primeira vez que ele a tocou".
Cuomo negou as acusações e disse que a história é "nojenta".
Essa é a quinta vez que uma funcionária de Cuomo o acusa de má conduta sexual.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, juntou-se a mais de 55 deputados estaduais democratas na quinta-feira para pedir a renúncia de Cuomo em meio a escândalos simultâneos envolvendo a gestão inadequada de asilos de idosos pelo governador durante a pandemia e o suposto encobrimento que se seguiu a isso, bem como as alegações de assédio sexual que foram feitas contra ele.
Brittany bernstein é repórter da National Review.