A cúpula da nascente Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) retoma neste sábado (3) suas atividades com menos participantes e uma agenda repleta de atividades, que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, espera concluir com a leitura da chamada Declaração de Caracas.
O presidente venezuelano iniciou a reunião comentando que as delegações estão trabalhando em três documentos referentes à Declaração, um plano de ação e outros acordos de índole procedimental.
Chávez também declarou que os trabalhos para a conclusão desses documentos estavam muito avançados, porém, não apresentou detalhes sobre seu conteúdo.
A reunião deste sábado foi iniciada sem a presença das presidentes Dilma Rousseff e Cristina Fernández Kirchner, da Argentina. O líder mexicano, Felipe Calderón, que foi orador de ordem na abertura da Celac, também não estava presente. Os três, inclusive, já deixaram a capital venezuelana.
Já o presidente chileno, Sebastián Piñera, chegou neste sábado de manhã em Caracas para acompanhar o segundo dia de reuniões dos chefes de Estado dos 33 países que integram a Celac.
Vista por muitos como um organismo alternativo à Organização dos Estados Americanos (OEA), a Cúpula da Celac foi realizada em um ambiente de consenso, sob o convencimento unânime de que nasceu uma "nova América", em palavras do presidente mexicano, Felipe Calderón.
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