A maior autoridade militar dos EUA, o general Mark Milley, e membros do comando do Pentágono entraram em quarentena após terem tido contato com Charles Ray, almirante da Guarda Costeira (USCG, na sigla em inglês) que teve diagnóstico positivo para coronavírus na segunda-feira. Segundo a USCG, o almirante "foi testado após apresentar sintomas leves no fim de semana".
O porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman, disse que Ray participou de reuniões do Departamento de Defesa, na semana passada. Vários militares do alto escalão que estiveram no encontro também foram isolados. "Entre as pessoas que participaram das reuniões está o chefe do Estado-Maior", afirmou Hoffman. "Todos aqueles que estiveram em contato com o almirante Ray foram colocados em quarentena e testados. Ninguém que teve contato com ele no Pentágono mostrou quaisquer sintomas e não temos nenhum teste positivo ainda", disse o porta-voz.
Como precaução, Milley, que ocupa o cargo de chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, está trabalhando de casa, segundo uma fonte da Defesa. Até agora, seus testes deram negativo. Como principal conselheiro militar do presidente Donald Trump, o general está confinado em um espaço seguro, que lhe permite manter comunicação direta com o presidente, como explicou a fonte.
O chefe de gabinete da Força Aérea americana, Charles Brown, o chefe das Operações Navais, o almirante Michael Gilday, e o chefe das Operações Espaciais, general John Raymond, também estão trabalhando de casa.
Hoffman disse que não há mudança na resposta ou na capacidade das Forças Armadas dos Estados Unidos em razão do afastamento do comando militar americano. Segundo o porta-voz, o Departamento de Defesa segue as diretrizes de saúde pública desde abril, incluindo a verificação de temperatura corporal e o uso de máscaras, quando o distanciamento social não é possível.
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