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Os países participantes da 17a Cúpula Ibero-Americana apoiarão, como em ocasiões anteriores, a reivindicação argentina sobre as ilhas Malvinas, motivo de uma guerra contra a Grã-Bretanha há 25 anos, disseram fontes da chancelaria chilena.

O documento, a ser aprovado pelos chefes de governo, surge em um momento em que a Grã-Bretanha provocou alerta em Buenos Aires e Santiago ao anunciar que pretende reivindicar uma ampliação de seu território antártico.

Segundo o vice-chanceler chileno, Alberto van Klaveren, há "um ânimo positivo de apoio à soberania argentina sobre as Malvinas, há um ambiente favorável nesse sentido".

A Grã-Bretanha venceu em 1982 a guerra iniciada quando o regime militar argentino da época tentou tomar posse do arquipélago do Atlântico Sul, que os britânicos chamam de Falklands.

"É um pedido que se faz desde outras cúpulas, e está incluído nesta", disse um funcionário da chancelaria chilena, pedindo anonimato.

Em meados de outubro, a Grã-Bretanha disse que pretende pedir à ONU a ampliação de seu território antártico em 1 milhão de quilômetros quadrados.

Essa é uma das cinco reivindicações territoriais que a Grã-Bretanha pretende realizar antes da data-limite dos pedidos à ONU, maio de 2009, e abrange uma vasta área do leito marítimo em torno da Antártida britânica.

As outras quatro reivindicações seriam pelo mar territorial em torno das ilhas Geórgia do Sul e Malvinas (no Atlântico Sul), da ilha Ascensão (a meio caminho entre Brasil e África), perto da baía de Biscaia (que separa o norte da Espanha das ilhas britânicas) e na bacia de Hatton-Rockall (em frente à costa da Escócia).

A reivindicação antártica britânica poderia provocar disputas entre Argentina e Chile, que provavelmente também requisitariam territórios superpostos.

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