Campanha mostra Lula envelhecido: cresce pressão sobre líderes mundiais por um acordo para deter o aquecimento global| Foto: AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Cope­­nha­­gue "não vai resultar em um acordo com o qual nós todos so­­nhamos". Apesar da frase, ele ainda está otimista sobre a conferência climática das Nações Unidas, que será em 17 e 18 de dezembro. Lula também disse que quer mostrar durante sua visita à Ale­­manha e em sua reunião com empresários "quais chances existem para investimentos, para novas parcerias" no Brasil.

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Lula e a chanceler alemã, An­­gela Merkel, concordaram que a conferência deve produzir "re­­sultados robustos", principalmente um compromisso internacional para limitar o aquecimento global para um máximo de dois graus Celsius em relação à era pré-industrial.

No entanto, os dois líderes não esperavam que a conferência produza resultados ideais.

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"Te­­nho certeza de que em Co­­pe­­nha­­gue não obteremos o acordo dos nossos sonhos, nem o acordo que eu so­­nho ou o que Angela Merkel so­­nha, mas tenho certeza de que va­­mos dar um importante passo adiante", disse Lula em uma coletiva de imprensa conjunta com Merkel.

"Eu farei o que puder para que Copenhague seja um passo adiante significativo, mesmo que não seja ideal", acrescentou Mer­­kel.

A China, o maior emissor mun­­dial de gases-estufa, exigiu – junto com Índia, Brasil e Áfri­­ca do Sul – que as nações mais ri­­cas façam mais para combater a mudança climática.