A aposta dos Estados Unidos na negociação com militantes do Taleban para deposição de armas enfrenta a baixa adesão por parte do grupo afegão. Sobretudo, de seus comandantes. Tornado público no último final de semana pelo Pentágono, esse processo conseguiu aliciar apenas 1.700 dos cerca de 40 mil soldados do Taleban no país.
O avanço precário dessa iniciativa era um dos tópicos levados em conta ontem na Casa Branca, onde o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, tentava definir o contingente de militares americanos a deixar o Afeganistão em julho.
A apresentação do número de soldados que serão retirados do país deve ocorrer amanhã. Em princípio, o número de soldados a ser retirado não será superior a 10 mil - apenas 10% do efetivo americano no Afeganistão. Segundo o porta-voz de Obama, Jay Carney, o presidente americano estava ontem finalizando sua decisão. "Ele está revendo as opções e as avaliações e fará um anúncio em breve." Desde que assumiu o poder, Obama já enviou 65 mil tropas adicionais ao país da Ásia Central para lutar contra a Al-Qaeda e o Taleban.
Nos últimos dias, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, insistiu que a decisão será tomada com base em uma análise dos progressos e dos desafios ainda existentes no combate ao Taleban.
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