Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, testou positivo para Covid-19 na manhã do domingo (12) após participar de um funeral oficial em memória do ex-presidente Frederik Willem de Klerk, confirmaram as fontes oficiais.
O presidente, que foi vacinado em fevereiro com uma dose da vacina da Janssen, está com sintomas "leves", de acordo com a presidência sul-africana em nota divulgada ontem.
"O presidente começou a se sentir mal após deixar a cerimônia fúnebre", diz a mensagem, acrescentando que Ramaphosa está "bem-disposto".
O chefe de Estado está sendo assistido por uma equipe médica militar e ficará em quarentena na Cidade do Cabo, onde foi realizada a cerimônia religiosa em memória do ex-presidente, o último presidente sul-africano do período do "apartheid", que morreu no mês passado.
A presidência sul-africana disse que Cyril Ramaphosa havia testado negativo em vários testes realizados esta semana durante uma viagem que fez por vários países da África Ocidental. Ele também testou negativo no dia de seu retorno à África do Sul, na última quarta-feira.
O comunicado também destacou que a cerimônia de hoje foi realizada seguindo todos os protocolos sanitários, incluindo medidas de higiene e distanciamento social, e que todas as pessoas em contato com o presidente estão sendo monitoradas.
"O presidente diz que sua própria infecção serve de alerta para que todas as pessoas do país sejam vacinadas e fiquem atentas a exposições", disse o comunicado.
A África do Sul, que continua sendo o epicentro da pandemia da Covid-19 na África, está atualmente passando por sua quarta onda de infecções, presumivelmente impulsionada pela variante ômicron do coronavírus.
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