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Ditadura castrista

De ataques sônicos a trabalhos forçados: relatório detalha torturas contra presos políticos em Cuba

O ditador de Cuba, Miguel Diaz-Canel: relatório de ONG espanhola foi elaborado a partir de uma amostra de 181 dos 1.277 presos políticos no país (Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa)

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A ONG espanhola de direitos humanos Prisoners Defenders divulgou nesta terça-feira (30) um relatório detalhando as torturas contra presos políticos em Cuba. O documento foi elaborado a partir de uma amostra de 181 dos 1.277 presos políticos que apareceram em listas de detidos entre abril de 2022 e março deste ano.

Foram entrevistados, além dos próprios detidos, familiares e recém-libertados. Entre as práticas denunciadas, estão privação de cuidados médicos, trabalhos forçados, submissão a padrões posturais degradantes e prolongados, privação de sono e comida, proibição de comunicação com a família e advogados, agressões físicas e ameaças. Quatro das vítimas eram menores de idade quando foram torturadas.

A Prisoners Defenders destacou o caso de José Daniel Ferrer García, de 52 anos, que tem sido submetido à tortura de ataques sônicos – trata-se de ondas sonoras que causam deterioração física e psicomotora, no modelo que motivou uma investigação dos Estados Unidos sobre a chamada Síndrome de Havana, que teria atingido diplomatas americanos em diferentes embaixadas pelo mundo.

Segundo a ONG, García, que está na prisão de Mar Verde desde 2021, vive “permanentemente isolado e numa cela de castigo isolada e tecnologicamente preparada para esta tortura” e também teve a água e a comida que consome envenenadas.

O documento será encaminhado às Nações Unidas e a organizações internacionais de direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW) e a Anistia Internacional.

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