Bill de Blasio, um ousado democrata liberal que fez campanha para reduzir a distância entre ricos e pobres de Nova York, foi formalmente empossado nesta quarta-feira como o 109º prefeito da cidade em uma cerimônia na escadaria do City Hall, sede do conselho municipal.
O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton conduziu o juramento de De Blasio para o cargo usando uma Bíblia que já havia sido empregada por Franklin Delano Roosevelt.
De Blasio já tinha sido empossado mais cedo, logo após a meia-noite, em uma cerimônia em sua casa no Brooklyn.
Ele sucede a Michael Bloomberg, que administrou a cidade após os ataques de 11 de setembro de 2001 e durante a recessão econômica seis anos mais tarde. As políticas da Bloomberg foram elogiadas por tornar a cidade mais segura, ecológica e habitável.
Bloomberg, que está deixando a prefeitura depois de 12 anos, disse que pretende ter duas semanas de férias no Havaí e na Nova Zelândia com sua namorada de longa data, Diana Taylor.
Em seguida, o bilionário, que tem casas em Bermuda e em Londres, disse que vai se concentrar em sua fundação de caridade, a Bloomberg Philanthropies, e permanecer ativo nos setores de saúde pública, controle de armas e inovação governamental.
Na corrida eleitoral, De Blasio apresentou-se como um candidato anti-Bloomberg, criticando o "conto de duas cidades", que, segundo ele, surgiu quando Nova York perdeu sua reputação de lugar perigoso, a partir das décadas de 1970 e 1980.
Depois de uma vitória retumbante em novembro, com mais de 70 por cento dos votos, De Blasio se comprometeu a enfrentar uma lacuna de acessibilidade que deixou aqueles no meio e nos últimos degraus da escada econômica lutando para pagar serviços básicos, tais como habitação e transporte público.
"Quando eu disse que acabaríamos com o conto de duas cidades, eu estava falando sério. Vamos fazê-lo", disse De Blasio em seu discurso inaugural, liberado antecipadamente.
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