Em férias até o início do ano, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, trará do Havaí uma reforma em seu gabinete orientada para o desafio de sua reeleição, em 2012. Na lista dos que saem estarão colaboradores que o acompanham desde as primeiras eleições, como David Axelrod e Jim Messina.

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Entre os que chegam à Casa Branca estão David Plouffe, condutor da campanha presidencial democrata em 2008, e o substituto de Lawrence Summers no Conselho Econômico do governo. Considerada urgente, a escolha de um nome do mercado para o lugar de Summers foi sugerida a Obama por executivos de grandes empresas.

A experiência do futuro conselheiro econômico da Casa Branca seria essencial para enfrentar o desafio de estimular a atividade do país em um momento político sensível. Obama busca nos quadros do governo de Bill Clinton a sua escolha. As apostas estão nos nomes de Gene Sperling, atual conselheiro do Tesouro, e de Roger Altman, hoje em Wall Street.

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Axelrod e Messina deverão ser deslocados para a montagem da estrutura eleitoral democrata em Chicago, berço político de Obama e sede da campanha de 2012. Conselheiro sênior do presidente, Axelrod teve um papel central nos dois anos de governo Obama, assim como Messina, o vice-chefe de gabinete. O coordenador da campanha de 2008, David Plouffe, deverá assumir o posto de Axelrod.

Gates

A reforma prometida por Obama, de fato, deverá se circunscrever aos quadros da Casa Branca. A única mudança em nível ministerial será a saída de Robert Gates, secretário de Defesa e único remanescente do governo de George W. Bush. A possível saída da secretária de Estado, Hillary Clinton, tem sido recorrentemente negada pelo governo.

Os rumores sobre as demissões de Timothy Geithner, da secretaria do Tesouro - anunciada pelo próprio Obama, em setembro -, e de Kathleen Sebelius, da secretaria de Saúde, foram desmentidas pelo porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. "Obviamente, há muito a ser feito no Tesouro, na aplicação da reforma financeira e na Saúde, na aplicação da reforma dos planos de saúde." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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