O deão da Catedral de Saint Paul, em Londres, renunciou nesta segunda-feira (31) depois que a igreja disse que entraria na Justiça para retirar as 200 barracas do acampamento de protesto anticapitalista que ocupa a praça na frente da igreja. O reverendo Graeme Knowles renunciou apenas alguns dias depois de o chanceler da catedral, o reverendo Giles Fraser, ter deixado o cargo por se opor à ação legal que, segundo ele, poderá resultar em violência feita em nome da igreja. Knowles afirmou que as críticas crescentes à condução do caso pela Saint Paul tornaram sua posição insustentável. Os manifestantes ocupam a praça há duas semanas. "Desde a chegada do acampamento dos manifestantes diante da catedral, fomos colocados sob muita pressão e estamos enfrentando o que parecem ser algumas questões intransponíveis", disse ele em comunicado.
Inspirados em ações similares ao redor do mundo, os manifestantes protestam contra a bolsa de valores de Londres, que fica perto da igreja, por uma maior igualdade nas riquezas e uma reforma financeira. Questões sanitárias e de segurança forçaram a catedral a fechar suas portas na semana passada pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, custando cerca de 20 mil libras (32 mil dólares) por dia em receita perdida. A igreja foi reaberta na sexta-feira (28). As autoridades da catedral salientaram que se opõem às barracas, e não aos manifestantes.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink