Washington - Barack Obama e John McCain se encontram hoje para o terceiro e último debate presidencial, que acontece na Universidade Hofstra, em Hempstead, cidade a 40 minutos de Manhattan, com mediação do jornalista Bob Schieffer, da CBS. O encontro começa às 21 h (22 h de Brasília), durará 90 minutos e será transmitido no Brasil pela CNN, GloboNews, BandNews e Record News.
Os debates têm feito a diferença nessa eleição. Essa é a conclusão de duas pesquisas recentes, uma do renomado Pew Research Center, outra de levantamento publicado na segunda-feira pelo jornal Washington Post e a emissora ABC. Segundo ambos os estudos, os encontros modificam a percepção do eleitor, e a mais beneficiada até agora tem sido a chapa democrata.
Palavra-chave
O primeiro estudo pediu que os eleitores definissem os dois cabeças-de-chapa com uma palavra após o primeiro debate. Para 50% dos ouvidos, a primeira palavra relacionada a Obama foi "confiante, com "inexperiente vindo em segundo lugar, 21 pontos porcentuais atrás. A colocação era a inversa em pesquisas pré-debate feitas pelo instituto em fevereiro, abril e até no começo de setembro.
A impressão é confirmada pelo levantamento de segunda-feira do Post/ABC. Dos ouvidos pela pesquisa, 32% disseram que têm uma impressão mais favorável de Obama depois dos dois debates, ante 8% que disseram ter uma impressão pior. Com McCain, ocorreu o oposto: 26% pioraram a imagem que fazem dele, ante 12% que melhoraram.
Um dos motivos apontados pelos ouvidos são justamente os ataques pessoais. Para 68% dos ouvidos, Obama vem se dedicando mais a explicar suas posições, ante 26% que acham que ele gasta o tempo atacando o oponente. O inverso é verdade para os que julgam McCain: 59% acham que o republicano passa o tempo atacando seu oponente, ante 35% que o vêem explicando posições.
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