A Declaração de Mar del Plata foi concluída depois de sete horas de reunião extraordinária da Cúpula das Américas e contém três pontos que mostram as divergências do grupo de 34 países sobre as negociações da Área de Livre Comércio da região.
Um dos pontos faz referência a um grupo de países que está disposto a seguir negociando a Alca, proposta defendida pelos Estados Unidos. O outro ponto do documento reflete a posição dos quatro países do Mercosul e a Venezuela, que acreditam que não há como seguir negociando o acordo como ele está proposto.
O terceiro parágrafo que se refere à Alca é a proposta do presidente colombiano, Alvaro Uribe, que sugere a convocação de uma reunião para avaliar a situação geral do acordo e fazer recomendações aos governos. Esta reunião aconteceria depois do próximo encontro da Rodada de Doha da OMC, marcada para dezembro em Hong Kong, mas não há data nem local acertados.
A Declaração também aprovou cinco comunicados especiais sobre Haiti, Nicarágua, Colômbia e Bolívia, além da própria rodada de negociações da OMC.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura