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Um grupo de 14 países apresentou uma declaração conjunta na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, para exigir “a concessão imediata” de salvos-condutos para que seis opositores da Venezuela que estão desde março refugiados na Embaixada da Argentina em Caracas deixem o país.
Segundo informações da agência EFE, a declaração foi apresentada pelo representante do Paraguai junto à OEA, Raúl Florentín, com o apoio das delegações da Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Panamá, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai.
“Os referidos países declaram sua disposição de exigir que o Governo da República Bolivariana da Venezuela proceda imediatamente à concessão dos salvos-condutos necessários para permitir a saída segura, digna e irrestrita dos seis cidadãos venezuelanos que gozam de asilo diplomático até um território seguro”, apontou a declaração, que destacou “a garantia da inviolabilidade das missões diplomáticas” e o “direito de asilo diplomático estabelecido nos tratados interamericanos e a proteção internacional que conferem”.
O Brasil, que desde agosto protege a embaixada argentina em Caracas devido ao rompimento diplomático entre Caracas e Buenos Aires, não apoiou a declaração.
Nas últimas semanas, os opositores asilados na embaixada têm denunciado uma intensificação do assédio por parte do regime do ditador Nicolás Maduro, com presença policial em volta do prédio, cortes de água potável e restrições para entrada de alimentos.