O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto que prevê que cidadãos das quatro regiões ucranianas anexadas por Moscou no ano passado poderão ser deportados caso se recusem a obter a cidadania russa.
A informação foi divulgada por agências de notícias russas nesta sexta-feira (28) e reproduzida pela agência Reuters.
As regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia foram anexadas pela Rússia após referendos considerados irregulares pela comunidade internacional, realizados em setembro do ano passado.
Duas dessas regiões, Donetsk e Luhansk, já tinham áreas controladas por separatistas pró-Kremlin antes da invasão à Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022.
Segundo o decreto, cidadãos ucranianos ou portadores de passaportes emitidos por essas duas repúblicas separatistas (declaradas em 2014) devem buscar a cidadania russa ou “regularizar” sua situação junto às autoridades russas até 1º de julho de 2024.
Quem não o fizer até essa data, será considerado cidadão estrangeiro e estará sujeito à deportação.
O decreto também prevê que residentes de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia poderão ser deportados caso representem “ameaça à segurança nacional” ou participem de “reuniões não autorizadas”.
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