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Oriente Médio

Defesa de Israel afirma ter matado líder do Hezbollah em ataque aéreo em Beirute

Israel afirmou que Muhsin Shukr, líder e comandante do grupo terrorista Hezbollah, foi morto em um ataque aéreo.
De acordo com Israel, o ataque aéreo realizado em um reduto do Hezbollah no Líbano matou o comandante do grupo. (Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH)

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As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram nessa terça-feira (30) que Muhsin Shukr, também conhecido como Fuad Shukr, líder e comandante do grupo terrorista libanês Hezbollah, foi morto em um ataque aéreo promovido por Israel em Beirute, capital do Líbano. A área atingida é um subúrbio ao sul da cidade conhecido como reduto do Hezbollah.

O bombardeio ocorreu em reação a um ataque feito às Colinas de Golã no último final de semana, deixando 12 crianças e adolescentes mortos. A região que fica no sul da Síria pertence à Israel desde a década de 1960 e foi anexada na Guerra dos Seis Dias.

Ocorrido às 19h45 no horário local, o ataque ao subúrbio libanês Haret Hreik deixou, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, uma mulher e duas crianças mortas, além de 74 pessoas feridas. As forças de defesa israelense disseram em comunicado à imprensa que realizaram "um ataque direcionado em Beirute ao comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses adicionais".

Israel afirmou ainda que o ataque matou o "comandante militar sênior" do Hezbollah, que se juntou ao grupo em 1985 e que o líder era "o conselheiro para planejamento e direção de operações de guerra" de Hasan Nasrallah, líder do Hezbollah. A IDF afirmou que Shukr planejou meses de ataques contra Israel durante os conflitos na Faixa de Gaza, deixando mais de 30 pessoas feridas, incluindo o ataque do último final de semana.

O governo do Irã classificou o ataque de Israel de "agressão covarde e pecaminosa", enquanto o governo do Líbano afirmou que fará uma queixa formal na Organização das Nações Unidas (ONU). Já o Hezbollah não se manifestou, e a Al-Manar TV, do grupo, não mencionou Shukr entre as mortes do ataque até o fechamento da reportagem.

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